Terminal da Trafaria pode não obrigar ao encerramento dos terminais na margem norte do Tejo
No Parlamento, a presidente do Porto de Lisboa explicou que o novo terminal pensado para a margem sul será mais um cais de entrada e de saída de mercadorias, a juntar aos outros já existentes em Lisboa.
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Até 2025 a capacidade portuária do país está esgotada, por isso para a presidente da Administração do Porto de Lisboa, Marina Ferreira, diz que é bem vindo mais um terminal de contentores.
«Quando estamos a falar de aumentar a capacidade parece-me óbvio que não estamos a falar em desactivar terminais. Mas, tal não implica, como disse na comissão, que a vida e a economia não sejam dinâmicas e os terminais são operados por operadores privados, que obedecem a lógicas privadas e portanto o mercado é dinâmico», esclareceu Marina Ferreira.
Os contratos atuais, como o do terminal de Santa Apolónia, são válidos até 2012 mas até essa data tudo pode ser equacionado, incluindo a convivência de terminais de contentores a norte e sul do Tejo. No caso da Trafaria, vai obrigar a mais obras de dragagens.
«Não é pelo fato de irmos construir ali um porto que iremos ter um agravamento das questões ambientais de correntes das dragagens», garante a presidente do Porto de Lisboa.
Dragagens sem impacto ambiental garante a presidente do Porto de Lisboa que garante também ter encomendado estudos hidráulicos ao Laboratório Nacional de Engenharia Civil.