Numa declaração ao país, o primeiro-ministro Pedro Passos Coelho acrescentou ainda que esta medida permitirá «descer a contribuição exigida às empresas para 18 por cento».
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Os trabalhadores vão passar a descontar 18 por cento para a Segurança Social em vez de 11 por cento como até agora, anunciou o primeiro-ministro numa declaração ao país.
Desta forma, acrescentou Pedro Passos Coelho será possível «em contrapartida, descer a contribuição exigida às empresas para 18 por cento».
«Faremos assim descer substantivamente os custos que oneram o trabalho, alterando os incentivos ao investimento e à criação de emprego. E fá-lo-emos numa altura em que a situação financeira de muitas nossas empresas é muito frágil», adiantou.
O chefe do Governo indicou ainda que a «subida de sete pontos percentuais na contribuição dos trabalhadores será igualmente aplicável aos funcionários públicos e substitui o corte de um dos subsídios decidido há um ano».
Com estas medidas, Passos Coelho diz que se «liberta recursos para a tesouraria das empresas com maiores dificuldades, impedindo o seu encerramento extemporâneo, aumentando os recursos para o investimento e para a contratação de novos trabalhadores, eliminando desincentivos a esta contratação».
«Melhorando a posição financeira e competitiva das empresas, tornamos mais fácil o acesso ao crédito no que pode ser o início de um ciclo virtuoso no financiamento à economia», concluiu.