Neste primeiro dia de Agosto entram em vigor os novos preços dos transportes públicos. Os sindicatos do sector receiam uma diminuição da procura e mais infractores.
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O aumento médio é 15 por cento mas há portugueses para quem o aumento é superior a 20 por cento. É isso que acontece, por exemplo, em dois dos passes mais vendidos da Linha de Sintra ou no passe mensal urbano do Metro de Lisboa.
Os bilhetes simples para quem viaja nas linhas de Sintra e Cascais sobe 20 a 30 cêntimos. Na Carris, um bilhete simples de uma viagem sobe 25 cêntimos. Andar de eléctrico também fica mais caro, passa a custar 2,85 euros.
Para quem vive mais longe de Lisboa ou do Porto, e compra um passe mais caro, alguns aumentos ultrapassam os dez euros.
No Porto, a assinatura mensal do Andante, sobe, em média, 15 por cento. No metro "Invicta", o bilhete simples custa agora 1,10 euros.
Para justificar aumentos tão grandes, o Governo aponta o dedo aos prejuízos das empresas públicas de transportes.
No total estes aumentos vão custar aos utentes perto de 26 milhões de euros até ao final do ano. E, apesar das receitas das empresas do sector aumentarem para os 65 milhões de euros, vão continuar a dar prejuízo.
Os sindicatos do sector temem com estes aumentos uma diminuição da procura dos transportes públicos e mais passageiros a andar sem bilhete ou com título inválido.