Os parceiros sociais dizem que os elementos da troika reconhecem que o ajustamento em Portugal é duro, mas o caminho seguido até aqui é para continuar.
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António Saraiva, da CIP, revelou que saiu da reunião com um « amargo na boca».
Opinião idêntica teve João Vieira Lopes, da Confederação do Comércio e Serviços, que considerou o discurso da troika «incoerente» e «lamentavel».
Do lado dos sindicatos, que se bateram pelo aumento do salário minímo nacional, a sensação é a de que o ajustamento veio para ficar.
Lucinda Dâmaso, da UGT, sublinhou que recebeu dos elementos da torika uma resposta inesperada.
Já Arménio Carlos, da CGTP, afirmou que o «memorando foi apenas o princípio de um processo que vai dar mais austeridade, por muito tempo a Portugal».