O coordenador do gabinete jurídico da UGT Carlos Alves diz que a proposta do Governo de permitir a redução de benefícios associados aos salários quando os contratos coletivos caducarem, é ofensiva.
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«É mais um ataque aos custos do trabalho, parece-me uma ofensa grave à negociação coletiva e aos trabalhadores portugueses», considera Carlos Alves.
O Governo quer mudar as regras no fim dos contratos coletivos de trabalho. A proposta, enviada na quinta-feira à noite, aos sindicatos abre a porta a cortes nos salários, já que alguns benefícios, como os subsídios de turno, de trabalho noturno ou até de alimentação podem deixar de ser pagos.