A UGT foi apanhada de surpresa pelo Governo, que já enviou para o Parlamento a proposta que reduz os dias das indemnizações por despedimento, e diz que o ministro da Economia está a ser desautorizado.
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O secretário-geral da UGT, João Proença, assegurou esta tarde que o ministro da Economia nunca colocou em cima da mesa a proposta que agora vai ser discutida na Assembleia da República de 12 dias de indemnização em caso de despedimento porque cada ano de trabalho.
A UGT revela que Álvaro Santos Pereira negociava com a troika um valor superior a 18 dias, palavra de João Proença, para quem o ministro da Economia foi deste modo desautorizado dentro do Governo.
Para a UGT o que estava a ser negociado entre o executivo e a troika incluía ainda o chamado fundo de garantia de compensações.
Apesar de ter sido apanhada de surpresa, a central sindical não quer dizer, no entanto, "se rasga" o acordo de Concertação Social, assinado no ano passado.
Contactado pela TSF, o gabinete do ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, não desmente o que foi esta tarde revelado por João Proença, mas sublinha que «vamos lutar até ao fim pela Concertação Social, vamos continuar a dialogar com todos os parceiros porque a Concertação Social é um ativo importante para o país».