O secretário-geral da UGT, em entrevista à TSF, considera que o Governo terá de "avaliar muito bem" esta matéria" para evitar uma injustiça.
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Carlos Silva considera que seria "um erro tremendo" determinar o valor das pensões com base no património "de cada um".
O secretário-geral da UGT lembra que "isso seria desincentivo à poupança" tendo em conta que o património já é tributado em sede própria. "O governo deverá avaliar muito bem" esta matéria" para evitar uma injustiça, avisa.
Impostos Indiretos
Em entrevista à TSF, o dirigente sindical admite que há aumentos de impostos indiretos que são alternativas aceitáveis para combater o défice. Taxar produtos como o tabaco, álcool, bebidas açucaradas e produtos petrolíferos é aceitável porque molda comportamentos.
"Há vícios que devem ser pagos. É preferível aumentar o imposto sobre o tabaco ou sobre as bebidas alcoólicas do que aumentar os impostos sobre os rendimentos do trabalho", sublinha.
Salários na Função Pública
A UGT quer compensações para funcionários se o governo não tiver condições para aumentar salários no estado. "Se não houver condições da parte do governo para haver aumentos de salários" então pode existir outro tipo de compensação, como mais dias de férias, alteração da progressão de carreiras, etc.
Carlos Silva considera que "valia a pena o governo abrir a porta à negociação para discutir eventuais compensações" no caso de não haver aumentos de salários.
A entrevista de Vítor Rodrigues Oliveira a Carlos Silva passa na íntegra depois das 15h00.