EDP queixa-se de perseguição e garante que está pronta para a época de incêndios
A EDP garante que tem limpo as faixas de terreno em redor das linhas elétricas.
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Numa entrevista à TSF, realizada em Washington, durante um encontro de presidentes das companhias de eletricidade, António Mexia diz que a EDP tem servido de bode expiatório para as causas dos incêndios do verão passado.
António Mexia revela que a EDP não alterou nenhum procedimento nas limpezas, para a prevenção de incêndios nas florestas. A área limpa continua a ser igual.
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"Nós limpamos mais de 7500 Km todos os anos respeitando aquilo que são faixas de 7,5 metros para cada lado e a única coisa que não se pode limpar são as espécies protegidas. Utilizamos hoje tecnologias como helicópteros e drones", adianta.
O presidente da EDP queixa-se que a empresa tem andado a ser perseguida: "Percebemos que às vezes seja tentador procurar bodes expiatórios mas acho que ficou claro para todos que a EDP não teve nada a ver com o antes, porque estava tudo limpo, mas tem a ver com a capacidade de resposta no restabelecimento da energia".
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Deste modo, António Mexia não aceita a conclusão dos relatórios da comissão técnica independente aos grandes incêndios em Portugal que suspeita que o maior incêndio de sempre em Portugal terá começado "pela queda de uma árvore sobre uma linha de média tensão".
(O jornalista viajou a convite da EDP)