Depois de Marco de Canaveses, Paços de Ferreira. Um grupo de lesados do BES voltou a marcar presença na campanha da coligação. Com bandeiras negras na mão, cartazes e palavras de ordem, reclamaram, mais uma vez, uma solução do governo para os investimentos perdidos no papel comercial do GES.
Corpo do artigo
Ao contrário do que aconteceu em Marco de Canaveses, os organizadores procuraram afastar-se dos manifestantes. Um grupo de militares da GNR tentou, num primeiro momento, impedir os lesados de seguirem a comitiva, não conseguiram.
Mais à frente, num local já próximo, de uma escadaria onde Passos Coelho e Paulo Portas se haveriam de dirigir à população, os lesados foram mesmo barrados, sob protestos. Um dos manifestantes denúncia que um jovem foi agredido. Ouvido pela TSF no local este jovem explica que "(...) tentei forçar a passagem e eles não me deixaram, foi isso que se passou."
Passos e Portas chegam entretanto a Paços de Ferreira. Na intervenção que dirige aos apoiantes, Portas apela à serenidade:" Enquanto outros estão a radicalizar-se, mantenhamos a nossa moderação."
Também Matos Rosa, director de campanha, comentou a presença dos lesados nas acções da coligação "É um direito (..) faz parte do jogo democrático." Matos Rosa pediu apenas que esse direito de manifestação seja exercido com respeito.
Pouco depois a comitiva da coligação deixava Paços de Ferreira ao som de manifestações de apoio e apupos dos lesados do BES.