Pedro Passos Coelho apelou esta noite, em Santa Maria da Feira, a uma maioria da coligação PSD/CDS, defendendo que se isso não acontecer "haverá novas eleições no país" em menos de um ano.
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O candidato da coligação tinha prometido "um grande tiro de partida para os dias decisivos de campanha" e "atirou" no maior jantar comício desde que iniciou a campanha para uma ameaça clara.
"Se nós (coligação Portugal à Frente) não tivermos neste parlamento que vai ser eleito pelos portugueses uma maioria para governar, não poderemos governar, porque não teremos sequer orçamento", sublinhou, acrescentando que "isso significaria que o país voltaria ao tempo da crise política que só poderia ser resolvida novamente com eleições".
"Passos adiantou que haveria "novas eleições em menos de um ano", porque António Costa anunciou que chumbaria o Orçamento do Estado caso a direita estivesse no governo.
E, nesse caso, referiu o líder do PSD, "o governo pararia e as agências de rating diriam que o país não tem condições para atingir as metas previstas e sair do défice excessivo".
Em contagem decrescente para a ida às urnas, o candidato da coligação dirigiu-se pela primeira vez e "com humildade", reiterou, aos eleitores que votaram PSD e CDS há quatro anos, mas têm dúvidas sobre em quem votar.
Desses, o candidato da coligação defendeu que "reformados, funcionários públicos, desempregados e jovens, "que estiveram na primeira linha dos maiores sacrifícios" merecem maior recompensa nos próximos anos.
"É justo que possam estar também na primeira linha da preocupação" do governo "agora que o país está a recuperar" e que sejam "os primeiros beneficiários da ação de recuperação do país".