Pedro Passos Coelho garantiu este domingo à noite, em Braga, que não gosta de "poderes absolutos" , sublinhando que a coligação não quer "o absoluto", mas "estabilidade para poder governar".
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Num comício com cerca de um milhar de apoiantes em Braga, o candidato da coligação esclareceu ao auditório que não gosta de falar "em absoluto", referindo a palavra que PSD e CDS quiseram manter fora da campanha.
"Eu gosto de uma democracia em que os poderes se equilibrem, em que as pessoas saibam e confiem que a lei é para todos e é respeitada", sublinhou, acrescentando: "O que nós queremos não é o absoluto. O que nós queremos mesmo é estabilidade para poder governar".
Na capital do distrito que percorreram durante todo o dia, Passos Coelho e Paulo Portas dirigiram-se ao eleitorado dos respetivos partidos - os que votaram PSD e CDS há quatro anos e agora têm dúvidas - para apelarem depois "a Portugal e aos portugueses" para que votem nas próximas eleições "pela estabilidade e pelo futuro do país".
Numa expressão reiterada por ambos, Passos e Portas defenderam este domingo que "não são as sondagens que votam", mas os eleitores e "é necessário" que no dia 4 de outubro vão às urnas. Dizem que Portugal o deve fazer "em nome de um futuro melhor para todos", porque, lembrou Passos, num discurso interrompido vários minutos para que o líder do PSD fosse entrevistado num direto televisivo, "o voto de cada um, não está condenado ao egoísmo democrático".
Questionado pela RTP sobre o provável cenário de haver mais votos e menos mandatos, no resultado eleitoral do próximo domingo, o líder do PSD defendeu que o Presidente da República deve convidar o partido que tiver mais mandatos a formar Governo.