Há mais três superluas em 2023: duas em agosto - nos dias 1 e 30 - e uma em setembro, no dia 28.
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O céu esteve mais brilhante na última noite e a culpa foi da primeira superlua do ano. O fenómeno foi observado na noite desta segunda para terça-feira, quando o satélite natural se encontrava a 361.934 quilómetros da Terra.
"Para qualquer cientista que estuda a Lua, a Lua é sempre super. Nós estamos neste planeta devido à sua ação e a Lua é responsável por estabilizar o eixo de rotação da Terra (...). Sem a Lua nós não teríamos as condições que temos de habitabilidade neste nosso planeta e, portanto, ela é sempre super", explicou à TSF Miguel Gonçalves.
O comunicador de ciências reconhece que a Lua pode até "parecer ligeiramente maior", mas quem está habituado a ver uma lua cheia quase que não nota diferenças: "Quanto mais próxima do horizonte ela [a Lua] estiver, mais impressão de estranha, digamos assim, ela nos parece."
De acordo com o site da Agência Espacial Norte-Americana (NASA), uma superlua - um conceito atribuído a Richard Nolle - acontece quando a Lua cheia ou nova está a cerca de 90% do seu perigeu, o seu ponto mais próximo da Terra.
Esta superlua de julho foi a primeira de quatro luas cheias deste ano que coincidem com a passagem da Lua pelo seu perigeu: há mais duas destas ocasiões em agosto - nos dias 1 e 30 - e uma última em setembro, no dia 28.