Candidato presidencial brasileiro esfaqueado esta quinta-feira está em estado grave mas estável.
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O candidato às eleições presidenciais brasileiras Jair Bolsonaro, que foi esfaqueado esta quinta-feira numa ação de campanha, apresenta um quadro médico estável após a operação realizada num hospital em Minas Gerais.
"Ele está consciente, já acordou, reconheceu os filhos", disse o médico cirurgião Luiz Henrique Borsato, do hospital da Santa Casa de Juiz de Fora, citado pela Globo 1.
Num vídeo gravado pelo senador Magno Malta e partilhado nas redes sociais, Bolsonaro agradeceu a Deus e à equipa médica que o atendeu.
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Bolsonaro diz que "nunca fez mal a ninguém", mas sabia que corria riscos. "A dor era insuportável", descreveu, como levar "uma bolada na barriga" durante um jogo de futebol.
"Mais forte do que nunca e pronto para ser eleito Presidente do Brasil", escreveu o filho, Flavio Bolsonaro no Facebook.
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Jair Bolsonaro entrou no hospital com lesões no fígado, pulmões e intestinos, uma hemorragia na veia abdominal, perdas significativas de sangue e pressão arterial muito baixa.
Apesar do quadro estável, o candidato não deverá receber alta hospitalar antes de "uma semana ou 10 dias", explicou o cirurgião.
A polícia deteve o agressor, apanhado em flagrante depois de espancado pelas pessoas que assistiram ao esfaqueamento. Foi identificado pelas como Adélio Bispo de Oliveira.
"Quem o mandou fazer isto", pergunta a polícia num filme captado na esquadra da Polícia Federal de Juiz de Fora. "Ninguém, foi o Deus lá em cima", responde.
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Horas depois, uma segunda pessoa foi detida, suspeita de ter colaborado com o autor do ataque.
"Há informação de um segundo suspeito no caso. As investigações estão em andamento, mas já temos a identificação de um provável segundo suspeito na cena do crime", confirmou o superintendente da Polícia Judiciária brasileira, Carlos Capistrano.
Jair Bolsonaro, candidato da extrema-direita brasileira, está em segundo lugar nas sondagens para as eleições presidenciais que decorrem em outubro.