Rutura de barragem em Brumadinho fez pelo menos dez vítimas mortais e mais de 200 desaparecidos.
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O governo brasileiro anunciou, na tarde deste sábado, a criação de um Conselho Ministerial de Supervisão de Respostas a Desastre, com o objetivo de "acompanhar e fiscalizar as atividades de socorro e recuperação do município" de Brumadinho.
Esta sexta-feira, uma barragem da empresa Vale sofre uma rutura que fez, até já, dez vítimas mortais. Há ainda entre 200 e 300 pessoas desaparecidas. O presidente brasileiro Jair Bolsonaro já sobrevoou o local que está, por esta altura, transformado num lamaçal que deixou para trás um rasto de destruição. "Difícil ficar diante de todo esse cenário e não se emocionar", escreveu Bolsonaro no Twitter, reiterando a vontade de impedir que desastres como este se repitam.
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A rutura da barragem em Brumadinho, Minas Gerais, causou nesta quinta-feira um rio de lama e de resíduos minerais, soterrando as instalações da empresa e destruindo diversas casas na zona.
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Tecnologia israelita ajuda nas buscas
O Presidente brasileiro anunciou nas redes sociais a oferta de ajuda do primeiro-ministro israelita nas operações de salvamento. "Por telefone, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu , ofereceu ajuda na busca de desaparecidos no desastre de Brumadinho, Minas Gerais. Aceitamos e agradecemos mais essa tecnologia israelita ao serviço da humanidade", escreveu Bolsonaro no Twitter.
Em conferência de imprensa, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, anunciou que os equipamentos provenientes de Israel devem encontrar vítimas que estão soterradas de três a quatro metros de profundidade.
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