No Fórum TSF, esta manhã, o candidato presidencial explicou as acusações de que tem sido alvo sobre as acções que comprou do Banco Português de Negócios (BPN)
Corpo do artigo
O candiato foi o convidado do Forúm TSF, esta sexta-feira, onde esclareceu o caso BPN, que tem dominado a pré-campanha a Belém.
Desespero e a desonestidade é o que, para Cavaco Silva, mostra o facto do caso das acções da Sociedade Lusa de Negócios ter sido chamado para primeiro plano.
«É muito curioso que uma aplicação de poupanças que eu e a minha mulher fizemos há 11 anos, seis anos de eu ser Presidente da República, quando eramos os dois apenas meros professores, seja um tema de campanha. Mas isto demonstra dois coisas: o desespero em que alguns se encontram, e em segundo lugar demonstra o grau de desonestidade», referiu Cavaco Silva.
No Fórum TSF, o candidato revelou que só quando um semanário publicou o caso há dois anos é que ficou a saber quem comprou as suas acções.
Apesar do caso BPN estar na ordem do dia e da pré-campanha presidencial, Cavaco Silva garantiu que este assunto não lhe tira o sono.
Desafiado ainda a explicar porque promulgou o casamento entre pessoas do mesmo sexo sendo católico, Cavaco Silva afirmou que Portugal está acima das suas convicções.