O presidente do PSD pediu uma «maioria clara» nas legislativas e acusou o PS de «não ter vergonha de fazer demagogia» ao afirmar que o seu partido pretende acabar com a escola pública.
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No discurso durante um jantar em Guimarães, Pedro Passos Coelho afirmou que «hoje»(domingo), dia em que o PSD apresentou o seu programa eleitoral, começou a campanha eleitoral.
«Começamos esta campanha eleitoral com o pé direito. A seguir ao jantar de aniversário dos 37 anos do PSD é este jantar que marca o arranque para a campanha e para a libertação do país», disse.
Perante mais de mil apoiantes, o líder social-democrata pediu uma «maioria clara» e independente.
«Queremos ir para o Governo para que valha a pena governar Portugal. Mas para isso temos que ter uma maioria clara», afirmou, esclarecendo depois: «Esta maioria não pode ficar dependente de nenhum pau-de-cabeleira, tem que ser conquistada pelo nosso mérito».
Aliás, sobre possíveis entendimentos pós-eleitorais, o líder do PSD clarificou, «para que não haja dúvidas», que o eleitor que votar no PSD «não se arrisca à surpresa de no dia seguinte acordar com um governo do PS».
Passos Coelho questionou se o PS «não tem vergonha de fazer demagogia barata» ao defender em conferências a escola e o hospital público «em função do mito que alguém quer acabar com a escola pública», sendo esse «alguém» o PSD.
O presidente do PSD, que esta noite foi apresentado no jantar como o «futuro primeiro-ministro de Portugal» explicou ainda que o «principal problema» com que o país se depara é o da «liderança» e que «só há uma entidade que o pode resolver: o povo português quando votar nas próximas eleições».