Pelo menos uma centena de membros do grupo jihadista Estado Islâmico morreu, nos três últimos dias, nos combates com os curdos, na cidade síria de Kobani, disse hoje o Observatório Sírio dos Direitos Humanos.
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Entre os mortos encontram-se membros da "polícia religiosa" afeta ao Estado Islâmico, procedentes das províncias de Alepo e Al Raqa, para fazerem cumprir os preceitos radicais do grupo jihadista em Kobani, mas que aderiram aos combates com as Unidades de Proteção do Povo curdo.
Na sexta-feira, à noite, o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH) revelou a entrada em Kobani, cidade síria na fronteira com a Turquia, de um contingente de 150 curdos iraquianos, em mais de 20 veículos blindados, para combater o grupo Estado Islâmico.
Os 150 "peshmergas" ocuparam hoje posições nas frentes de batalha da cidade, porém, segundo o OSDH, ainda não participaram nos confrontos com o Estado Islâmico.
Nas últimas horas, os intensos combates entre os membros das Unidades da Proteção do Povo curdo e os jihadistas continuaram na zona da mesquita de Al Hach Rachad e na área onde se encontram os edifícios governamentais e de segurança de Kobani.
Os confrontos estenderam-se à estrada para Alepo, a sudoeste da cidade, e os jihadistas têm sido impedidos de avançar. Ao mesmo tempo, aviões de combate da coligação internacional lançaram vários ataques contra posições jihadistas no sul e no este de Kobani.
Desde o início da ofensiva, a 16 de setembro, Kobani está completamente cercada pelos radicais do Estado Islâmico, exceto a norte, parte que limita com Turquia.