O balanço é da Organização Internacional das Migrações (OIM). Morreram mais 500 pessoas que em igual período do ano passado.
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Só nos primeiros quatro dias de setembro, 58 refugiados morreram a tentar alcançar as costas europeias. Do número total de vítimas, 2.630 morreram na travessia iniciada nas costas da Líbia e da Tunísia, 150 na travessia entre a Turquia e a Grécia, e 25 no estreito de Gibraltar.
Ao todo, em 2015 chegaram às costas europeias 378.343 pessoas, das quais 256.458 à Grécia, 119.619 a Itália, 2.166 a Espanha e 100 a Malta.
Das pessoas que chegaram à Grécia, 88.204 iniciaram a viagem na Síria, 32.414 no Afeganistão, 9.713 na Albânia, 9.445 no Paquistão e 5.421 no Iraque. Dos migrantes que alcançaram as costas italianas, 25.657 eram da Eritreia, 11.899 da Nigéria, 7.538 da Somália, 5.658 do Sudão e 5.495 da Síria.
De entre os menores não acompanhados acolhidos nas costas italianas - única informação fornecida pela OIM - a maioria era da Eritreia, seguidos de sírios e somalis.
Esta terça-feira, o responsável da ONU pela imigração disse que a crise dos refugiados necessita de uma "resposta global".
"Todos os países do mundo têm a obrigação, por motivos humanitários, de receber refugiados sírios, e com todos incluo o Canadá, Austrália, América Latina, do Golfo Pérsico, Estados Unidos e Ásia", considerou Peter Sutherland, enviado especial da ONU para a Imigração e Desenvolvimento.