A dois dias do início do cessar-fogo, oito mortos e mais de 30 feridos na Ucrânia
O Presidente russo, Vladimir Putin, diz que queria que o cessar-fogo na Ucrânia entrasse em vigor imediatamente mas por pressão dos líderes separatistas esse prazo deslizou para domingo. De Kiev chega a notícia da morte de oito militares ucranianos.
Corpo do artigo
A Rússia «apoiou um cessar-fogo imediato», disse o porta-voz de Putin, Dmitry Peskov, citado pelo jornal económico Kommersant. Segundo Peskov, a data de 15 de fevereiro foi escolhida «de acordo com a vontade dos separatistas» devido à dificuldade de «conseguir efetivamente um cessar simultâneo».
Os rebeldes «expressaram ativamente as suas exigências que tivemos de ouvir», disse Peskov. O porta-voz disse que Putin «se esforçou bastante para persuadir os rebeldes a assinar o documento».
Dados que chegam hoje de Moscovo ao passo que de Kiev vem o relato da morte de oito militares. Os combates na área de Donbass fizeram ainda 34 feridos do lado ucraniano.
«Em Donbass a noite não foi tranquila. O inimigo bombardeou posições ocupadas pela operação "anti-terrorista [pró-Kiev] com a mesma intensidade com que o tinha feito antes» do acordo de cessar-fogo que entra em vigor no domingo, disse um porta-vos dos militares ucranianos.