"Ainda choramos pouco." Comunidade israelita apela ao fim do conflito no Médio Oriente
À TSF, o presidente da Comunidade Israelita de Lisboa diz que está a ser difícil sarar as feridas abertas a 7 de outubro.
Corpo do artigo
A Comunidade Israelita de Lisboa alerta esta terça-feira que "as feridas estão bem abertas" e, um mês após o ataque do grupo terrorista Hamas a Israel, "ainda choramos pouco".
"Na semana passada estive em Israel e reuni-me com sobreviventes e familiares de reféns. As feridas estão bem abertas e a situação que tem que ser eliminada", afirma, em declarações à TSF, o presidente da Comunidade Israelita de Lisboa, David Joffe Botelho, apontando como principal culpado o movimento islamita Hamas.
O responsável considera que as tropas israelitas estão a agir "com o maior cuidado para evitar danos colaterais" e sublinha que "pausa humanitária" é possível em troca de reféns.
TSF\audio\2023\11\noticias\07\david_joffe_botelho_1_feridas
Por outro lado, a Comunidade Israelita de Lisboa está preocupada com o "crescente antissemitismo" no mundo e apela para que "paz seja restabelecida no Médio Oriente".
"Espero que haja um fim rápido [do conflito]", conclui David Joffe Botelho.
TSF\audio\2023\11\noticias\07\david_joffe_botelho_2_fim
Israel lançou a ofensiva após os atentados de 7 de outubro, que causaram cerca de 1400 mortos, com o movimento islamita Hamas a fazer ainda mais de 200 reféns.
As autoridades da Faixa de Gaza, controlada pelo Hamas, confirmaram até agora mais de dez mil mortos, incluindo mais de 4100 crianças, enquanto mais de 160 palestinianos perderam a vida em resultado de ações das forças israelitas ou fruto de ataques de colonos na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental