O chefe do governo interino da Ucrânia exigiu no Conselho de Segurança da ONU a retirada dos reforços russos da Crimeia e que Moscovo «leve a cabo negociações» com Kiev.
Corpo do artigo
O primeiro-ministro interino ucraniano acredita que «ainda há uma hipótese» para resolver pacificamente a crise com Moscovo, isto quando faltam apenas três dias para o referendo sobre a integração da Crimeia na Rússia.
Na abertura da reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU, Arseny Yatseniuk aproveitou para a acusar a Rússia de «minar os esforços de não proliferação nuclear».
Perante o embaixador russo na ONU, Yatseniuk exigiu que Moscovo retire os reforços que enviou para a Crimeia e que «leve a cabo negociações» com Kiev..
O chefe do governo interino da Ucrânia acusou também Moscovo de «violar vários tratados» e de ir contra o artigo 2º da Carta das Nações Unidas sobre a não utilização de força contra um Estado soberano.
Por seu lado, o embaixador russo na ONU disse estar convencido de que nem a Rússia nem a Ucrânia querem a guerra e que Moscovo «não deseja uma exacerbação desta crise».
Afirmando estar a responder diretamente a Yatseniuk, Vitaly Churkin acusou os europeus e os EUA de terem provocado esta crise, ao incitar os ucranianos a «derrotar pela força um governo legítimo».