O presidente sírio, Bashar al-Assad, afirmou hoje que o Estado tinha «obrigação» de agir «face aos fora-da-lei» que acusou de «aterrorizarem a população».
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«Agir face aos fora-da-lei que cortam as estradas, fecham as cidades e aterrorizam a população é uma obrigação para o Estado, que deve defender a segurança e proteger a vida dos cidadãos», disse Assad.
Falando durante um encontro com o ministro dos Negócios Estrangeiros libanês, Adnane Mansur, Assad afirmou, por outro lado, que a Síria «avança com um passo firme na via das reformas».
Damasco atribui os confrontos, desde o início da contestação ao regime a 15 de Março, a «grupos terroristas armados».
As declarações do chefe de Estado sírio acontecem numa altura em que cresce a pressão internacional contra o seu regime.
Ao mesmo tempo, o exército sírio continua hoje as operações em diversas cidades, nomeadamente em Deir Ezzor (leste), onde pelo menos 20 civis foram mortos e dezenas de outros ficaram feridos, segundo militantes.
As forças de segurança detiveram sábado Walid al-Bunni, um dos opositores com maior visibilidade na capital síria, e os seus dois filhos, informou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos.