O ministro dos Negócios Estrangeiros alemão disse que o país «está pronto para fornecer uma ajuda financeira e técnica» para destruir as armas químicas sírias.
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«Estas armas devem ser totalmente destruídas segundo um calendário rigoroso», afirmou o chefe da diplomacia alemã, a partir da tribuna da Assembleia-geral da ONU, sem especificar a natureza, nem o montante, da ajuda disponibilizada pelas autoridades de Berlim.
«O uso de armas químicas é um crime contra a civilização (...) e deve ser punido», reforçou Guido Westerwelle.
Congratulando-se com a resolução aprovada na sexta-feira pelo Conselho de Segurança da ONU, que força o regime de Damasco a destruir cerca de 1.000 toneladas de armas químicas em menos de um ano, o ministro alemão frisou que os sírios "vão continuar a ser mortos diariamente por armas convencionais".
Westerwelle apelou para uma «solução política» e saudou o anúncio das Nações Unidas sobre a possível convocação, em novembro, de uma conferência de paz «cujos pormenores ainda precisam de ser clarificados».
«Esta semana em Nova Iorque tem sido encorajadora», resumiu Westerwelle, que considerou que um «novo começo» foi igualmente alcançado na relação entre o Irão e o Ocidente.