Até ao final de Junho haverá um novo director do Fundo Monetário Internacional (FMI) e se depender da Alemanha será uma mulher: a ministra francesa das Finanças, Christine Lagarde.
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O ministro das Finanças da Alemanha, propôs hoje a sua homóloga francesa, Christine Lagarde, como candidata da União Europeia para suceder a Dominique Strauss-Kahn na direcção-geral do FMI, numa entrevista publicada pelo semanário alemão Bild am Sonntag.
«Se Christine Lagarde decidir ser candidata, a Europa teria a melhor hipótese para reocupar o cargo. É agora decisivo que a Europa fale a uma só voz», afirma Wolfgang Schaeuble.
Christine Lagarde, que também já recebera o apoio oficial de alguns países europeus como Itália ou Suécia, surge como a candidata mais forte para suceder a Strauss-Kahn.
Isto apesar de alguns países emergentes não quererem um candidato europeu na liderança do organismo, designadamente a Tailândia, África do Sul e Rússia.
Por seu lado, o FMI anuncia que segunda-feira terá início um «procedimento aberto, baseado no mérito e transparente» para eleger a 30 de Junho o novo director-geral do organismo.
Durante o processo, o FMI será dirigido pelo "número dois", o norte-americano John Lipskey, seguindo o protocolo de funcionamento do organismo depois da renúncia de Strauss-Kahn, que está agora em prisão domiciliária nos EUA, acusado de tentativa de violação de uma empregada de hotel de Nova Iorque.