Os cipriotas não gostam do acordo alcançado em Bruxelas, mas esperam que a vida possa regressar à normalidade. A TSF conversou esta manhã com uma jornalista da rádio e televisão pública em Chipre.
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O dia começou com um suspiro de alívio para a jornalista cipriota Rosie Charalambous, ao ler a notícia do acordo conseguido em Bruxelas.
«Têm sido tempos terríveis e preocupantes (...), a incerteza de não saber o que se passava e ter os bancos fechados durante uma semana inteira tornou a vida muito difícil para as pessoas em Chipre», afirmou Rosie Charalambous.
A jornalista da rádio e televisão pública conta que os cipriotas não gostam do acordo, que pode levar os depósitos bancários superiores a 100 mil euros a pagarem uma taxa de 40%.
«Não vai ser uma caminhada fácil, mas (...) não havia outra opção», diz Rosie Charalambous, sublinhando que «temos de engolir o remédio» e «olhar para o lado positivo».
A população de Chipre espera que o acordo possa marcar o início do regresso à vida normal.