Terry Waite, refém durante cinco anos da Jihad Islâmica no Líbano, disse à TSF que entende o que estão a passar os reféns na Síria e defende negociações.
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O mundo tem assistido chocado à execução dos reféns nas mãos do Estado Islâmico. Porém, a verdade é que, apesar de não o fazerem em frente às câmaras, outros grupos extremistas, como a Jihad islâmica e o Hezbolah no Líibano, usaram a mesma estratégia na década de 80.
Vários reféns foram executados e outros libertados ao fim de muitos anos em cativeiro. Terry Waite era um deles. Ele esteve cinco anos em cativeiro e foi libertado em 1991. Por isso, percebe o que estão a passar os reféns do Estado Islâmico.
Foi ao Líbano para negociar a libertação de alguns reféns e acabou por tornar-se também ele um refém. Durante quatro anos, esteve praticamente sempre em isolamento e era ameaçado, quase diariamente, de morte.
Em declarações à TSF, Terry Waite disse olhar para a situação dos reféns na Síria com empatia.