Num ataque a uma exploração de gás na Argélia cerca de 20 sequestradores terão feito 41 reféns, incluindo sete norte-americanos. A al-Qaeda do Magrebe Islâmico (Aqmi), que reivindicou esta ação, ligou este ataque à atual situação do Mali.
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A al-Qaeda do Magrebe Islâmico, que reivindicou o rapto de 41 trabalhadores estrangeiros numa exploração de gás na Argélia, exigiu o fim do que diz ser uma agressão contra o Mali, numa referência à intervenção francesa neste país africano.
Entretanto, em declarações à televisão estatal argelina, o ministro argelino do Interior que os menos de 20 sequestradores que estiveram envolvidos neste ataque pediram para deixar a Argélia com um grupo de reféns.
Este ministro garantiu ainda que a Argélia não vai negociar com estes sequestradores e lembrou que há dois caminhos para a resolução desta situação, um pacífico e outro violento.
Um dirigente das forças fronteiriças da Líbia indicou também que dois veículos com vários reféns passaram a fronteira com destino à Tunísia, após um confronto com guardas líbios.
Por seu lado, a agência noticiosa oficial argelina disse, por seu turno, que foram sequestradas 20 pessoas neste complexo de gás, muito embora a Aqmi tenha revelado que foram 41, incluindo sete norte-americanos.