O Presidente francês, Francois Hollande, diz que nesta altura estão 750 militares franceses envolvidos na guerra do Mali e anunciou que em breve esse contingente será reforçado.
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Pouco depois da declaração de François Hollande foi confirmada a chegada a Bamako, a capital do Mali, de uma coluna de blindados franceses.
A agência AFP diz que são cerca de 40 blindados que estavam estacionados na Costa do Marfim e que vão agora apoiar o que resta do exército maliano no conflito contra os islamitas, que há nove meses ocupam o Norte do país.
Na frente diplomática, um membro do Governo de Paris queixou-se da falta de mobilização da União Europeia (UE). Alain Vidalies, ministro com a pasta das relações com o Parlament, refere-se a uma mobilização mínima e de algumas ausências lamentáveis no seio da UE.
O ministro admite que a França não está sozinha mas refere que o apoio dos parceiros europeus não tem correspondido às expectativas.
Ontem, Catherine Ashton, a chefe da diplomacia europeia, anunciou uma reunião dos ministros dos negócios estrangeiros para quinta-feira para analisar a situação no Mali.
Esta manhã, a Bélgica anunciou que vai disponibilizar dois aviões C130 e um helicóptero de apoio médico.
Já o secretário norte-americano da defesa, Leon Panetta, assegurou ontem que os Estados Unidos estão prontos para ajudar as forças francesas que combatem os islamitas.