Arranca a cimeira da CPLP em Angola. Marcelo espera encontro "virado para o futuro"
Começa, esta sexta-feira, a 13.ª cimeira da CPLP. São dois dias de encontros entre os chefes de Estado e de Governo dos nove Estados-membros da comunidade.
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Na última madrugada, na chegada a Luanda, cidade que acolhe a cimeira que assinala os 25 anos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e o início da presidência angolana da organização, Marcelo Rebelo de Sousa manifestou a ideia de um encontro virado para o futuro.
"Quando [a CPLP] nasceu, era líder do PSD. Lembro-me do arranque em 1996. Ninguém imaginaria como cresceu, como se desenvolveu, como se alargou e, sobretudo, como foi ampliando a sua intervenção", disse o chefe de Estado português.
Marcelo Rebelo de Sousa afirmou, por isso, estar confiante de que esta será "uma grande cimeira virada para o futuro".
"Temos um acordo de mobilidade com os países da CPLP. Um acordo que foi complicadíssimo de negociar e uma ideia que nasceu largamente por iniciativa do primeiro-ministro português, António Costa, tendo merecido o imediato apoio do Cabo Verde", recordou o Presidente da República.
Para Marcelo Rebelo de Sousa, o acordo de mobilidade "é um triunfo fundamental, que diz respeito à vida das pessoas, sobretudo de estudantes, trabalhadores ou empresários".
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Portugal está representado na cimeira da CPLP, em Luanda, não só pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, mas também pelo primeiro-ministro, António Costa, e pelo ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva.
O encontro é dedicado ao tema "Fortalecer e Promover a Cooperação Económica e Empresarial em Tempos de Pandemia, em prol do Desenvolvimento Sustentável dos Países da CPLP".
Criada há 25 anos, a CPLP tem atualmente nove Estados-membros: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe, Timor-Leste e Guiné Equatorial - cuja adesão, em 2014, gerou polémica e continua a suscitar questões, como o adiamento da abolição da pena de morte no país.