Em conferência de imprensa na embaixada do Equador em Londres, Julian Assange explicou que a sua saída poderá não ser motivados pela sua saúde cada vez mais deteriorada, como avança alguma imprensa britânica.
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O fundador do Wikileaks garantiu que sairá «em breve» da embaixada do Equador em Londres, onde está refugiado há 26 meses para evitar uma extradição para a Suécia.
Ao lado do chefe da diplomacia equatoriana, Julian Assange, sem dar pormenores, disse ainda que talvez não vá sair da representação diplomática pelas razões apontadas pela «imprensa de [Rupert] Murdoch e pela Sky News».
A Sky News, que é parcialmente detida por Rupert Murdoch, e o tabloide britânico The Sun indicaram que as razões por detrás desta decisão seriam a saúde cada vez pior de Julian Assange.
Questionado sobre a sua saúde, Assange lembrou que passar dois anos num edifício sem áreas exteriores e sem poder ter luz do sol afetaria a saúde de qualquer um.
Na mesma conferência de imprensa, Ricardo Patiño sugeriu o lançamento de uma campanha internacional a favor da libertação de Assange, que está na embaixada equatoriana desde junho de 2012 e que beneficia de «asilo político» há 18 meses.
«Continuamos a oferecer-lhe a nossa proteção. Continuamos a estar disponíveis para falar com os governos britânico e sueco para encontrar uma solução para esta violação séria dos Direitos Humanos de Julian Assange», acrescentou o ministro equatoriano dos Negócios Estrangeiros.