Ativista diz ter sido convidado para encontro com João Lourenço mas a entrada foi-lhe barrada à porta.
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O ativista Rafael Marques diz ter sido impedido de entrar no Palácio Presidencial para o encontro com o Presidente angolano, João Lourenço, com várias organizações da sociedade civil angolana.
O jornalista que esteve à porta da presidência e passou 20 minutos numa das salas de espera do Protocolo da Presidência com outros convidados, mas que acabou por não entrar.
Segundo uma nota que publicou no site que dirige, Maka Angola, não lhe foi permitida a entrada por "não constar da lista de convidados", apesar de ter sido convidado a participar no encontro.
"Infelizmente, não participo do encontro que o ministro da comunicação social, João Melo, sempre fascista de espírito, qualifica como incluindo alguns "ativistas antigovernamentais". Foi-me recusada a entrada no palácio, por não constar da lista de convidados", escreveu Rafael Marques.
Citados pela agência Lusa, vários participantes destacaram a importância do encontro inédito em que lhes foi permitido manifestar "todas as preocupações de forma frontal e sem quaisquer receios".
Por seu lado, o ativista Luaty Beirão optou não falar aos jornalistas, mantendo a promessa de só falar depois de terminado o prazo, a 26 deste mês, para o repatriamento de capitais por parte de altas figuras angolanas, exigido pelo Governo angolano.
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