Austrália encontra objetos «possivelmente relacionados» com avião desaparecido (vídeo)
O primeiro-ministro australiano disse hoje que dois objetos «possivelmente ligados» ao voo MH370, desaparecido há 12 dias, foram detetados por satélites. Um navio norueguês já chegou ao local para analisar os objetos.
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A autoridade australiana de segurança marítima recebeu informações «novas e credíveis», «baseadas em dados de satélite, de objetos que podem estar ligados às buscas», declarou Tony Abott perante o parlamento.
«Depois da análise destas imagens de satélite, dois objetos possivelmente relacionados com as buscas foram identificados», afirmou.
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«Os objetos são relativamente indistintos. Recebi a indicação de que os objetos têm uma dimensão razoável e que provavelmente estão a flutuar na água», disse John Young, da Autoridade de Segurança Marítima australiana. «O maior foi estimado em 24 metros. Há também outro de menor dimensão», afirmou.
A Malásia já veio sublinhar a necessidade de verificar a pista anunciada pelas autoridades australianas. «Cada pista representa uma esperança», disse o ministro dos Transportes da Malásia, Hishammuddin Hussein. «Temos sido bastante coerentes. Nós queremos verificar, queremos corroborar», declarou.
Entretanto, seis navios e três helicópteros colocaram-se a caminho do Oceano Índico, para o local apontado pelas autoridades australianas. Um navio norueguês já chegou, entretanto, ao local.
Mais de 25 países participam nas operações de busca do avião desaparecido em vastas áreas: desde o norte da Tailândia até à Ásia central no corredor norte, e da Indonésia ao sul do Oceano Índico no corredor sul.
A Austrália conduz as investigações, com a Indonésia, no corredor sul, que passa a algumas centenas de quilómetros da sua costa ocidental.
O voo MH370 da Malaysia Airlines partiu de Kuala Lumpur na madrugada de 8 de março (00:41 locais ou 16:41 de 07 de março em Lisboa) e tinha previsto chegar a Pequim seis horas depois, mas desapareceu dos radares 40 minutos após a descolagem.
Do total de 239 pessoas que seguiam a bordo do avião, cerca de dois terços (153) são chineses.