A Austrália propôs ao Conselho de Segurança da ONU a adoção de uma resolução exigindo que os pró-russos deem acesso livre e seguro ao local da queda do avião da Malaysia Airlines, no leste da Ucrânia.
Corpo do artigo
O texto dos diplomatas australianos, a que a agência France Presse teve acesso, exige também «aos países protagonistas na região», incluindo a Rússia, que colaborem plenamente na realização de uma «investigação internacional completa, minuciosa e independente».
No documento, os representantes da Austrália nas Nações Unidas «condenam nos termos mais fortes possíveis o tiro que abateu» o avião e reclamam que os responsáveis prestem contas.
A Austrália perdeu 28 cidadãos neste voo da Malaysia Airlines, que ao todo custou a vida a 298 pessoas.
Também o primeiro-ministro da Bélgica, Elio Di Rupo, instou hoje os separatistas pró-russos que controlam a zona da Ucrânia onde caiu um avião na quinta-feira para que garantam o acesso imediato e seguro ao local.
Em comunicado, Di Rupo, que também expressou o seu apoio e condolências à Holanda, que perdeu 193 cidadãos com a catástrofe, destacou que «vários elementos» indicam que o voo MH17 da Malaysia Airlines pode ter sido abatido «por um míssil procedente da zona este da Ucrânia, controlada pelos separatistas pró-russos».
O Boeing 777 da Malaysia Airlines, que fazia a ligação entre Amesterdão e Kuala Lumpur sob o número MH17, caiu quinta-feira na região leste da Ucrânia com 298 pessoas a bordo.