Ban Ki-moon foi reeleito por aclamação na Assembleia Geral das Nações Unidas para um segundo mandato à frente da organização, até final de Dezembro 2016.
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Logo depois de o presidente da Assembleia Geral anunciar a adopção por aclamação da resolução, de que Portugal era um dos copatrocinadores, reelegendo o sul-coreano de 67 anos para mais cinco anos à frente da ONU, Ban Ki-moon entrou sorridente na câmara onde têm assento todos os 192 países-membros da organização.
Aplaudido de pé a caminho da mesa do presidente da Assembleia, apertou a mão ao embaixador da Rússia, Vitaly Churkin, que foi um dos seus maiores críticos nos últimos meses, acusando Ban de interferir na política interna de países como a Líbia.
Após a reeleição, o presidente da Assembleia-geral, Joseph Deiss, agradeceu a «notável liderança da organização até agora» por Ban, e apontou a eleição por aclamação como "sinal de estima e confiança" dos Estados-membros da ONU.
«Lealdade, discrição e consciência foram as qualidades que escolheu exercer quando assumiu o cargo. E não foram apenas palavras, pois nos últimos anos guiaram verdadeiramente o seu trabalho», disse Deiss, com o secretário-geral a seu lado.