Um Boeing 787 operado pela Japan Airlines regressou na quinta-feira ao aeroporto internacional de Logan, em Boston, devido a um problema na bomba de combustível, informou a Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos.
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O avião partiu de Boston às 12:57 locais (17:57 em Lisboa), mas regressou ao aeroporto de Logan por volta das 18:00 locais (cerca das 23:00 em Lisboa).
«Como medida de precaução, devido a uma mensagem no indicador de manutenção (bomba de combustível), o avião com destino a Tóquio- Narita regressou ao aeroporto de Boston para verificação e aterrou em segurança", disse Carol Anderson, porta-voz da Japan Airlines (JAL) nos Estados Unidos, numa mensagem de correio eletrónico enviada à AFP.
O aeroporto internacional de Logan informou no Twitter que o 787 regressou por precaução.
Os responsáveis da JAL em Tóquio confirmaram a mensagem de manutenção, mas rejeitaram de que o regresso seria um sinal de um novo problema para o avião.
«Decidimos regressar por precaução (...) quando uma mensagem que mostrava um defeito de funcionamento na bomba de combustível no motor direito surgiu no cockpit», disse a porta-voz da JAL.
«Mesmo que a bomba estivesse com problemas, não havia risco de segurança, uma vez que o motor tem a função de sugar o combustível como opção de 'backup'», indicou.
«Não houve qualquer emergência neste caso. Só quisemos garantir a segurança», adiantou, observando não ter sido registado nenhum problema com o sistema de bateria.
Na semana passada, um aparelho 787 operado pela Ethiopian Airlines incendiou-se no aeroporto internacional de Logan.
As companhias japonesas JAL e ANA registaram cerca de uma dúzia de pequenos problemas com o Boeing 787, desde que foram reautorizadas a voar, após uma paragem de quatro meses, entre janeiro e abril deste ano, devido a problemas nas baterias naquele modelo de avião.
Depois de meses de investigações, as autoridades norte-americanas aprovaram então as reparações nos sistemas de baterias da Boeing e os reguladores japoneses seguiram o mesmo exemplo.
O fornecedor da bateria, a japonesa GS Yuasa, expressou confiança de que o sistema não voltará a causar os mesmos problemas.