Jeremy Corbyn anunciou hoje uma remodelação da sua equipa, depois da recente onda de demissões de membros do seu "gabinete sombra", descontentes com a sua liderança depois da vitória do "Brexit".
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No total, Corbyn perdeu já 15 membros do Partido Trabalhista, indignados com a gestão do político durante a campanha para o referendo sobre a manutenção ou saída do Reino Unido da União Europeia, realizado na passada quinta-feira, no qual venceu a opção de saída.
O grupo parlamentar trabalhista debaterá hoje no Parlamento britânico uma moção de censura contra Corbyn, que será votada esta terça-feira.
As mais recentes demissões no Partido Trabalhista foram conhecidas hoje. Diana Johnson, a "número dois" para os Negócios Estrangeiro, Toby Perkins, porta-voz trabalhista para as questões das Forças Armadas, e a responsável pela Sociedade Civil, Anna Turley, bateram com a porta.
Corbyn, com 66 anos, foi eleito em setembro de 2015, disse já que lamenta o afastamento dos elementos que formavam a sua anterior equipa, mas garantiu que voltará a apresentar-se, caso venham a ser realizadas eleições para a liderança do seu partido.
As normas internas do Partido Trabalhista preveem a possibilidade de disputa da liderança sempre que pelo menos 50 deputados apoiem um novo candidato.