As equipas de resgate prosseguem hoje com as operações de busca pelo avião da Malaysia Airlines, desaparecido a 8 de março, depois de terem sido avistados ontem vários objetos no Oceano Índico.
Corpo do artigo
«A intensidade das buscas e a amplitude das operações aumentam, não diminuem», afirmou hoje o primeiro-ministro australiano, Tony Abbott, durante uma conferência de imprensa na base aérea Pearce, na cidade australiana de Perth.
[youtube:iAze-bXgkPo]
De acordo com a Autoridade Australiana de Segurança Marítima (AMSA), participam nas operações dez aviões e dez barcos, aos quais se juntou o navio australiano Ocean Shield, que leva um detetor de caixas negras e um submarino não tripulado.
O organismo indicou, no seu primeiro comunicado de hoje, que algumas partes da zona de buscas - situada a cerca de 1.850 quilómetros a oeste da cidade de Perth, serão afetadas por nebulosidade e chuvas.
Um avião militar australiano avistou, no domingo, quatro objetos de cor laranja de mais de dois metros numa área de cerca de nove quilómetros dentro da zona designada de buscas, segundo a cadeia televisiva local ABC.
Os objetos detetados no local, onde foi colocada uma boia com GPS, ainda têm de ser analisados para determinar se estão relacionados com o voo MH370.
Desde que o avião da Malaysia Airlines desapareceu vários satélites captaram imagens de objetos no Oceano Índico, tendo sido avistado e recuperados outros tantos, embora, até ao momento, nenhum tenha sido confirmado como pertencendo à aeronave.
O avião da Malaysia Airlines descolou de Kuala Lumpur com 239 pessoas a bordo rumo a Pequim na madrugada de 8 de março e desapareceu dos radares civis da Malásia cerca de 40 minutos depois de levantar voo.