As autoridades marítimas italianas, gregas e albanesas prosseguiam, esta madrugada, com as operações no Mar Adriático para tentar resgatar as pessoas que continuam presas num ferry que se incendiou ontem com 478 pessoas a bordo.
Corpo do artigo
Segundo o último balanço da marinha italiana 310 pessoas foram resgatadas através de helicópteros e navios destacados para o local para socorrer os passageiros e tripulantes do Norman Atlantic, na sua maioria, de nacionalidade grega.
Contudo, mais de 150 pessoas continuam a bordo do ferry, fustigado por um mar tempestuoso, pelo frio e pelo fumo ainda denso do incêndio entretanto dado como circunscrito.
O acidente resultou numa vítima mortal e 4 feridos.
Os primeiros resgatados chegaram, esta madrugada, a Brindisi, no sudeste de Itália, a cerca de 75 quilómetros da localização estimada do ferry no Mar Adriático.
O incêndio no navio, que fazia a ligação entre Patras, na Grécia, e Ancona, em Itália, deverá ter começado no convés destinado aos veículos quando o ferry se encontrava a cerca de 81 quilómetros da ilha grega de Corfu.
O ministro da Marinha grego informou que 268 passageiros são gregos e a tripulação é composta por 22 italianos e 34 gregos. Viajam ainda no navio 54 turcos, 44 italianos, 22 albaneses, 18 alemães, além de cidadãos suíços, franceses, russos, austríacos, britânicos e holandeses.