Meia centena de detidos são vistos como demasiado perigosos para serem postos em liberdade, mas também não podem ser julgados, porque não existem provas suficientes.
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Cerca de 50 detidos de Guantánamo são considerados tão perigosos que não devem ser libertados, mas também não podem ser julgados, porque as provas são demasiado inconsistentes, concluiu a comissão criada para avaliar o que fazer com quem está preso na base americana de Cuba,
depois da promessa do Presidente Barack Obama de fechar aquele centro de detenção.
De acordo com a imprensa internacional, a equipa concluiu que no caso de mais de metade dos detidos, ou seja, 110, é pacifico pô-los em liberdade. Já 35 a 40 devem ser levados a tribunal, enquanto pelo menos 50 devem ser mantidos presos e sem julgamento.
Nos Estados Unidos circula a ideia de criar uma prisão de alta segurança no Estado do Illinois para receber estes detidos. No entanto, no Congresso há quem mostre desagrado com a hipótese de ter alegados terroristas dentro do próprio país.
Por seu lado, as organizações de Direitos Humanos reiteram que é ilegal manter alguém preso sem direito a julgamento.