O juiz-presidente do coletivo do Tribunal Especial da Serra Leoa indicou que a decisão relativa a esta pena foi tomada por unanimidade.
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O antigo presidente liberiano Charles Taylor foi condenado, esta quarta-feira, a 50 anos de prisão efetiva por crimes contra a humanidade e de guerra cometidos na Serra Leoa entre 1996 e 2002.
O juiz-presidente do coletivo do Tribunal Especial para a Serra Leoa indicou que esta pena resultou de uma decisão tomada por unanimidade.
«O tempo que esteve em prisão preventiva desde 29 de maio de 2006 será considerado», acrescentou Richard Lussick, durante uma audiência pública deste tribunal que se situa nos arredores de Haia.
Charles Taylor, de 64 anos, que vai cumprir esta pena numa prisão do Reino Unido, foi responsável pelos «crimes mais hediondos da história da humanidade», acrescentou este tribunal.
«O tribunal teve em conta a terrível perda de vidas de civis inocentes, queimados em casa ou brutalmente torturados até à morte. A amputação de membros foi outra marca do terrorismo e brutalidade que tinha como alvo inocentes», frisou Lussick.