O chefe de Estado cipriota vai dirigir-se domingo ao país sobre o plano de resgate da União Europeia ao Chipre, conseguido hoje em Bruxelas e que prevê impostos sobre depósitos bancários.
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O acordo é «doloroso», mas «os bancos corriam o risco de colapso», disse Nicos Anastasiades, que esteve presente nas negociações e que chegou hoje à tarde a Nicósia.
O acordo alcançado esta madrugada pelos ministros da Economia e Finanças da Zona Euro para o resgate ao Chipre, vai implicar, entre outras medidas, aumento dos impostos sobre os depósitos.
Os depósitos com mais de 100.000 euros irão pagar um imposto extraordinário de 9.9 % que cai para 6,7 % no caso das quantias depositadas serem inferiores, enquanto as empresas terão a sua carga fiscal agravada até 12,5 %.
De acordo com as agências internacionais de notícias, após as primeiras notícias sobre o resgate, muitos cipriotas começaram a tentar retirar dinheiro das contas bancárias através das caixas multibanco.