Chipre vai cumprir na íntegra os termos do resgate de 10 mil milhões de euros negociado com os credores internacionais, garantiu hoje o novo ministro das Finanças, Haris Georgiades.
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«Em primeiro lugar vamos aplicar totalmente o Memorando de Entendimento e sem qualquer adiamento; vamos respeitar todos os prazos e cumprir todos os objetivos», referiu na sua tomada de posse.
Georgiades tomou posse um dia após a demissão do seu antecessor, Michalis Sarris, envolvido na grave crise financeira cipriota por ter dirigido em 2012 o Banco Laiki (Banco Popular), liquidado no âmbito do plano de resgate a Chipre.
No decurso do juramento, o Presidente Nicos Anastasiades reafirmou que a ilha mediterrânica vai enfrentar «dias difíceis».
Este período «vai necessitar em primeiro lugar de um trabalho coletivo, em segundo lugar de coerência e disciplina fiscal e de todas as medidas que contribuam para uma rápida retoma económica», acrescentou.
Na terça-feira, o Governo de coligação de centro-direita empossou uma comissão para investigar a forma como a ilha foi conduzida à beira da falência, e que implicou a negociação de um acordo com os credores internacionais com medidas draconianas.