A CIA deixou de utilizar prisões secretas para deter suspeitos de terrorismo, em conformidade com um decreto do presidente norte-americano, Barack Obama, informou, esta quinta-feira, o director daquele organismo.
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«A CIA já não utiliza centros de detenção ou locais secretos e apresentou um plano no sentido de encerrar os que ainda existem», disse Leon Panetta, numa carta dirigida a funcionários da agência.
A revelação da existência de prisões secretas da CIA no estrangeiro, em países onde a tortura não é proibida, como o Iraque ou o Afeganistão, suscitaram críticas internacionais durante a presidência de George W. Bush.
Barack Obama ordenou o seu encerramento e o do centro de detenção de Guantánamo.
O director da CIA referiu também que no futuro os interrogatórios não poderão ser feitos por pessoas que não sejam da agência e que técnicas «musculadas» de interrogatório que foram autorizadas pelo departamento de justiça entre 2002 e 2009 vão deixar de ser utilizadas.
Leon Panetta sublinhou, no entanto, que a CIA continuará a perseguir a rede terrorista Al-Qaida.