O ciclone Phailin atingiu hoje a costa oriental da Índia com ventos de 200 quilómetros por hora, segundo os serviços meteorológicos indianos.
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Com menos força e mais lento do que era apontado nas previsões. A chegada do ciclone ao território indiano estava prevista para o período das 15h00 (hora de Lisboa), mas acabou por ocorrer apenas cerca de duas horas depois.
De acordo com a agência France Press, que cita o chefe do Departamento meteorológico indiano, os ventos ciclónicos do Phailin tocaram no solo da cidade costeira de Golapur pouco antes das 17h00, com ventos a rondar os 200 km por hora, ao contrário dos 300 km por hora previstos.
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No entanto, a passagem da totalidade do olho do furacão pela cidade e de mar para terra pode demorar mais de uma hora.
A meteorologia indiana indica, ainda, que os efeitos da passagem podem durar cerca de 6 horas e atingir cerca de 150 km da faixa costeira.
Quanto à força e à categoria daquele que era antecipado como um dos ciclones mais violentos dos últimos anos, o departamento meteorológico indica ainda que o Phailin não pode ser considerado um super ciclone, já que, para essa categoria, os ventos teriam de chegar, no mínimo, aos 220 km por hora.
De acordo com a imprensa local indiana, os ventos e as chuvas já provocaram, no entanto, a morte de pelo menos 5 pessoas na sequência de quedas de árvores e inundações e já levaram ao cancelamento dezenas de voos e ligações ferroviárias.
O Ministério dos Transportes Rodoviários e Autoestradas já ordenou o estado de alerta nos distritos de Andhra Pradesh e Orissa, na zona oriental do país, junto ao Golfo de Bengala, onde, até ao momento, pelo menos 18 helicópteros, 12 aviões e dois navios de guerra estão estacionados para eventuais operações de resgate e socorro.