A comunidade internacional deve aumentar a pressão sobre o presidente sírio para ele deixar o poder, punindo os sectores do petróleo e do gás na Síria, defendeu Hillary Clinton.
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«A violência deve parar e ele [Bashar al-Assad] deve ir», disse a secretária de Estado norte-americana à margem da conferência de apoio à "Líbia Nova", que decorreu esta quinta-feira em Paris.
«A Síria deve avançar», disse Clinton. «Aqueles que se juntarem a nós neste apelo devem agora traduzir a retórica em acção, aumentando a pressão sobre Assad e a sua comitiva», acrescentou.
Esta pressão internacional deve incluir «novas sanções voltadas para o sector de alta energia da Síria por forma o privar o sistema de receitas que financiem a sua campanha de violência», disse o secretária de Estado dos Estados Unidos.
O presidente francês, que participou no mesmo evento, disse que a «democracia na Líbia» é uma «oportunidade para a oposição síria» e defendeu que a situação naquele país deve ser rapidamente resolvida porque há pessoas a morrer.
«Todo o nosso trabalho agora será o de reunir um consenso para tentar reforçar as sanções e sermos ainda mais eficazes» nas acções sobre a Síria, defendeu.
Cinco pessoas morreram esta quinta-feira durante operações de repressão contra manifestantes anti-regime.