A Comissão Nacional de Eleições de Moçambique julgou improcedente o pedido da Renamo, principal partido de oposição, de anulação das eleições gerais de 15 de outubro.
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«Foi julgado improcedente o pedido da Renamo de anulação do escrutínio do dia 15 de outubro passado, em razão do procedimento, que não foi o mais apropriado», disse o porta-voz da Comissão Nacional de Eleições (CNE) aos jornalistas.
Paulo Cuinica esclareceu que a reclamação a Renamo, apesar de ter sido dirigida na altura do apuramento, não dizia respeito a esta fase das eleições, mas «mas sobre situações que se haviam passado em outros processos».
A Renamo (Resistência Nacional Moçambicana) rejeitou os resultados das eleições gerais, considerando-os fraudulentos.
A Frelimo ganhou as eleições, com uma maioria absoluta de 55,97% no parlamento, e o seu candidato, Filipe Nyusi, venceu as presidenciais com 57,03%.