O Conselho de Segurança da ONU condenou, no domingo, a decapitação do britânico David Haines, pelo Estado Islâmico, classificando-a como um assassínio «cobarde e odioso».
Corpo do artigo
«Este crime é uma chamada de atenção, trágica, para os perigos crescentes que os trabalhadores humanitários enfrentam cada dia na Síria», refere um comunicado do Conselho, subscrito pelos seus 15 membros.
A nota, que pede o respeito pelos trabalhadores humanitários como David Haines, «sublinha, uma vez mais, que o Estado Islâmico deve ser vencido e que a intolerância, a violência e o ódio que professa devem ser erradicados».
Os 15 países-membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas consideram que «tais atos bárbaros não farão mais do que reforçar a determinação» de mobilizar os seus governos para lutar contra o Estado Islâmico, o Front al-Nosra e outros grupos extremistas jihadistas.
O Conselho exige «a libertação imediata, e sem condições, de todos os que continuam reféns» do Estado Islâmico, do Front al-Nosra e de todos os grupos ligados à organização terrorista Al-Qaida.
O comunicado solicita a todos os países uma cooperação ativa com o Reino Unido para levar à justiça os responsáveis pela morte de David Haines, cujo vídeo da decapitação foi divulgado no sábado. O britânico, de 44 anos, foi raptado, em março do ano passado, na Síria, onde trabalhava num campo de refugiados.