Itália e Malta recusam desembarque de centenas de migrantes que continuam no Mar Mediterrâneo.
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O Conselho Português para os Refugiados (CPR) considera a situação dos 629 migrantes que estão a bordo do navio Aquarius "dramática".
O navio pertencente a uma Organização Não Governamental (ONG) continua a navegar no Mar Mediterrâneo, depois de ver recusado o pedido de desembarque tanto em Itália como na ilha de Malta.
Em declarações à TSF, a presidente do CPR avisa que é preciso encontrar uma solução urgente, sob pena de espoletar mais um drama.
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Estas pessoas têm o direito de desembarcar, diz, pedindo a intervenção rápida da comunidade internacional.
Também o coordenador da Plataforma de Apoio aos Refugiados em Portugal está preocupado com a situação.
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No navio Aquarius permanecem 629 pessoas, incluindo 123 menores desacompanhados e sete mulheres grávidas. Entre eles, 400 pessoas tinham sido resgatadas pela marinha italiana, pela guarda costeira e por navios de carga privada, e outras 229 foram resgatados pela ONG francesa SOS Mediterranee da água ou de barcos que punham a vida dos tripulantes em perigo.