Pedro Sanchez deu ordens para atracar o navio no porto de Valência.
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Espanha ofereceu-se para receber os 629 refugiados que continuam a bordo do navio Aquarius.
O navio pertencente a uma Organização Não Governamental (ONG) continua a navegar no Mar Mediterrâneo, depois de ver recusado o pedido de desembarque tanto em Itália como na ilha de Malta.
Segundo a Reuters, o novo primeiro-ministro do governo espanhol, Pedro Sanchez, deu instruções para que o barco fosse admitido no porto de Valência
"O presidente do Governo, Pedro Sánchez, deu instruções para que Espanha cumpra os seus compromissos internacionais em matéria de crises humanitárias", pode ler-se num comunicado do executivo espanhol.
"É nossa obrigação ajudar a evitar uma catástrofe humanitária e oferecer um porto seguro a estas pessoas, cumprindo desta forma com as obrigações do Direito Internacional", sublinha Madrid.
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No navio Aquarius permanecem 629 pessoas, incluindo 123 menores desacompanhados e sete mulheres grávidas, uma situação que preocupa Bruxelas e o Conselho Português para os Refugiados.
Entre eles, 400 pessoas tinham sido resgatadas pela marinha italiana, pela guarda costeira e por navios de carga privada, e outras 229 foram resgatados pela ONG francesa SOS Mediterranee da água ou de barcos que punham a vida dos tripulantes em perigo.
Um dos Médicos Sem Fronteiras a bordo do navio Aquarius garante não há "comida suficiente" para mais do que um dia.
"Temos água e comida para todos, mas só para hoje, porque já não vai ser suficiente para amanhã" (terça-feira), disse o médico norte-americano, David Beversluis, entrevistado pela agência EFE.
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