Consumidores esperam que inflação na zona euro seja mais baixa nos próximos 12 meses
A inflação na zona euro em junho foi de 5,5% em termos homólogos.
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Os consumidores esperam que a inflação na zona euro seja mais baixa nos próximos doze meses, 3,4% (contra 3,9% no anterior inquérito de maio), e ainda mais baixa em três anos, 2,3% (contra 2,5% anteriormente).
No inquérito de junho, que o BCE publicou esta terça-feira, os consumidores consideraram que a inflação na zona euro em junho era de 8% (contra 8% no inquérito de maio).
A inflação na zona euro em junho foi de 5,5% em termos homólogos.
A incerteza mantém-se quanto às expectativas de inflação para os próximos doze meses, depois de ter caído nos dois meses anteriores para o nível mais baixo desde março de 2022.
"As expectativas permanecem muito abaixo da taxa de inflação percecionada no passado, especialmente no horizonte de três anos", afirmou o BCE.
As perceções e expectativas de inflação estavam em linha em todos os grupos por rendimentos, embora os mais jovens, com idades entre 18 e 34 anos, continuem a percecionar e esperar uma inflação mais baixa do que os mais velhos, com idades entre 55 e 70 anos.
O BCE realiza o inquérito mensal sobre as expectativas dos consumidores praticamente todos os meses junto de cerca de 14 mil adultos na Bélgica, Alemanha, Espanha, França, Itália e Países Baixos.
As expectativas de despesa também diminuíram tanto entre os jovens como entre os idosos.
Os consumidores esperam igualmente que o seu rendimento nominal aumente 1,2% nos próximos doze meses (contra 1,2% no inquérito de maio).
As expectativas de despesa também diminuíram, tanto entre os jovens como entre os idosos.
Os consumidores esperam igualmente que o seu rendimento nominal aumente 1,2% nos próximos doze meses (contra 1,2% no inquérito de maio).
As expectativas de crescimento para os próximos 12 meses foram um pouco menos negativas em junho.
Os consumidores esperam uma contração económica na zona euro nos próximos 12 meses de 0,6%, inferior à do inquérito anterior (contração de 0,7% no inquérito de maio), e uma taxa de desemprego de 11% (contra 11% no inquérito de maio).
As expectativas relativas às taxas de juro hipotecárias para os próximos 12 meses situam-se em 5% (contra 5,1% no inquérito de maio).